terça-feira, setembro 01, 2015

Mudança

Após longo período de silêncio absoluto, de "não escrita" total. Nem no blog nem em lugar nenhum. Voltei à ativa com força total, revigorada, reinventada, diferente de tudo que já havia escrito antes, modernizada, enfím, voltei à escrever !!!
Meu novo blog chama-se www.50eponto.com.br  e eu espero a visita de todos vocês lá.
Bjs

terça-feira, julho 07, 2009

Pequenos Prazeres

Ontem levei minha filha de 6 anos para andar de onibus. Ha muito tempo , sempre que avistava um onibus , aquele veiculo muuuuito grande e muuuuito alto, cheio de gente sentada e em pe, passando pela rua, ela me pedia:

- Mae, me leva para passear de onibus ??? Leva, leva , por favor !!!


Eu argumentava que tinhamos carro, veiculo mais confortavel, com ar condicionado, mais privativo, com som ambiente (onde ela mesma escolhia os CD’s). Mas este conforto nao a seduzia. O habito de descermos do nosso apartamento de elevador direto na garagem, entrarmos em nosso carro em seguranca e viajarmos com conforto no ar condicionado e escutando musicas selecionadas, e so desembarcarmos em outra garagem ou estacionamento, nao lhe parecia empolgante . Argumentei ainda que onibus nao era taxi e so podiamos embarcar neles em pontos de onibus, logo, teriamos que caminhar ate o ponto de onibus mais proximo. Isto lhe pareceu bastante divertido. Tambem expliquei que nao servia qualquer onibus, teriamos que aguardar um onibus que tivesse a rota adequada, isto e, que sua rota nos levasse ate onde queriamos. Seguiu-se entao uma sucessao de perguntas quanto as rotas dos onibus, os numeros que eles tinham, como se conheciam eles, etc. A curiosidade so fez agucar o desejo :

- Mae, eu quero andar de onibus !!! Por favor, me leva , leva, leva ???


Ja havia levado-a para um passeio pelo metro, mais limpo, organizado e comfortavel. Sugeri, entao, que fizessemos outro passeio de metro. Nao obtive sucesso, ela estava irredutivel, queria andar de onibus.

- Ok, voce venceu ! Iremos andar de onibus amanha, quando eu chegar do trabalho.
- Eba, eba !!! Obrigada mamae !!! Obrigada !!!


Ela ficou euforica.

- Para onde vamos ???

- Para onde ??? Sei la… Pegamos o onibus no ponto mais perto de casa e vamos uns 3 ou 4 pontos para frente. Desembarcamos e voltamos a pe .

- Nao podemos voltar de onibus ?

- Calma !!! Ja vamos de onibus. Voltar e outra estoria …

Enfim, ontem foi o grande dia.. Saimos de casa de maos dadas e sorridentes, como se estivessemos indo para um parque de diversoes. Ela estava muuuito empolgada. O ponto de onibus lhe pareceu engracado, ainda nao havia reparado naquelas “casinhas” com banco para as pessoas aguardarem o onibus. Fiz sinal para o onibus e ela me imitou, super concentrada em fazer a coisa certa. Entramos e na roleta, enquanto esperava pelo troco, pedi que ela se sentasse rapido pois o onibus iria andar e nao queria que ela se desequilibrasse e caisse. O onibus estava vazio e ela andava feliz pelo meio, olhinhos brilhando, sorriso aberto nos labios e perguntava:

- Onde eu tenho que sentar , mae ? Onde , mae ?

- Em qualquer lugar vazio, minha filha. Em qualquer um.

Nao podia conter o riso observando-a. Ela estava extasiada, olhava para dentro do onibus e para fora, feliz da vida. Era notorio que era a primeira vez que andava de onibus. Senti-me constrangida diante dos outros por ela nunca ter andado de onibus antes. Mas , afinal, nunca houve necessidade ja que temos carro.

Para a minha filha o passeio de onibus foi como andar em um brinquedo no parque de diversoes, algo entre um “carrinho bate-bate” e um “carrosel”. Logo percebeu que quando o onibus parava, algumas pessoas entravam e outras saiam. Quiz saber como e onde sairiamos. Disse que mais um pouquinho e puxaria a cordinha para acionar a campainha e o motorista parar. A-do-rou a ideia .

- Posso puxar a cordinha ? Posso mae ?
- Filha voce nao alcanca, e muuuito pequena ainda …
- Deixa eu subir no banco , mae…

Fui obrigada a puxar a cordinha pois estavamos nos distanciando muito de casa e voltariamos a pe. Prometi que na proxima vez , ela mesma tocara a campainha para descermos do onibus.

Enfim, foi uma prova de que para se divertir de verdade com seus filhos pequenos basta ter criatividade. Eles ainda tem muito por descobrir e conhecer. E fazer isso na companhia da mae, e “tudo de bom”.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Podia ser meu filho ...

Faz muito tempo que não escrevo no blog. Falta de tempo, de inspiração, sei lá. Mas, assim como toda a população, fiquei extremamente indignada com a morte do menino João, de apenas 6 aninhos. Comovida é pouco, fiquei abalada. Podia ser o meu filho ...

Ele tinha a idade do meu filho, que também viaja no banco traseiro do carro, com o cinto de segurança devidamente afivelado como o instruí, para protegê-lo de um eventual acidente de trânsito. Imediatamente após saber a notícia, coloquei-me no lugar dessa mãe. Podia ter sido comigo. Quantas vezes saio da casa da minha mãe por volta das 22 hs dirigindo, sózinha com as crianças, em direção da minha casa ? Na maioria das vezes além do menino de 6 anos afivelado no cinto, ainda levo a menina de 4 anos , deitada , dormindo e afivelada no cinto. Podia ter acontecido comigo. E o que faria eu ?

Não sei minha reação na hora porque o calor do momento nos modifica. Mas tento pensar, simular o momento e ter um plano de ação. Parece incrível mas sinto que preciso saber reagir à esse tipo de situação. Parece que preciso aprender a lidar com o perigo eminente para sobreviver e, principalmente, salvar minhas crianças. Acho que iria para o banco de tráz, se minhas crianças não podem sair do carro, eu vou junto, para o que der e vier. Sem elas não sou ninguém. Não quero conceder entrevistas, receber condolências do bispo ou do governador, saber que a população consternada usa faixa preta de luto. Não quero a homenagem alheia, que o nome do meu filho vire praça , parque ou rua. Quero meus filhos vivos !!! Vivos !!!

Não sei quantos calmantes a mãe do João tomou antes da entrevista no Fantástico mas que tranquilidade ela me passou. Eu não teria. Acho que quando soubesse os culpados, se eu estivesse viva, ninguém me deteria, iria atacar o pescoço dos assassinos sem dó nem piedade, para fazer justiça com minhas próprias mãos. Por que justiça não é o assassino ficar na cadeia 3, 5, ou 10 anos. Justiça é ele morrer. Matou deliberadamente, com requintes de crueldade, uma criança. Não demonstra nem resquícios de arrependimento, de sofrimento ou qualquer sentimento que se pareça com a raça humana.

O mentor do crime, li no jornal Globo de hoje, vive nas ruas desde os 10 anos. Não soube o que é infância, família ou casa. Não quero discutir as razões ou culpas. O que interessa é que o filho da rua cometeu este crime hediondo e não mais merece viver. Se ele não é culpado de viver na rua, se a culpa é dos pais por permitirem ou do governo por deixar as ruas cheias de pivetes, com certeza ele é culpado pelo que fez. Não importa se tem 15, 18 ou 20 anos. Isso não reduz a culpa. Um ser que vive sózinho nas ruas desde os 10 anos, é mais que maduro, é safo, e responsável pelos seus atos. Foi criado na rua, tem valores diferentes do meu e do seu. Luta pela sobrevivência e pela comida todo dia. Sabe que a lei é essa, viver ou morrer. Não teve escolha ? Teve sim ! Podia ter ficado em casa ao invés de ter ido para as ruas. Como seus irmãos. Podia ter dividido a miséria na favela. Podia ter sentido fome e frio no barraco junto da família. Mas desde cedo, prefiriu não dividir nada. Prefiriu seguir sózinho e sózinho decidir seu destino. Não aceitou o sofrimento imposto pela pobreza para milhares que nascem nas favelas do país. Achou melhor e mais fácil tirar de quem tem , assustando, machucando, que seja. Achou que tinha direito de tomar dos outros. Falta de educação ? Cupa dos pais ? Do governo ? Má índole ? Porque nem todos reagem dessa forma ...

Nada disso importa. Importa que quem fez o que ele fez não merece continuar vivendo, convivendo com os demais da raça humana. Ele não é humano. Não importa a idade que tenha. Um monstro, não importa de onde tenha vindo ou quantos anos tem, deve ser julgado pelas atrocidades que cometeu. Nunca pelos motivos pelos quais cometeu as atrocidades. Não existem motivos ou razões para se cometer crimes hediondos, só a falta de humanidade. E assim devem ser julgados estes criminosos, e condenados com a pena máxima, capital. Não adianta ficar preso, 3, 10 ou 30 anos. Como disse a mãe do culpado, o sistema não corrige, só os liberta ainda piores. Então é melhor eliminar o mal pela raíz. Não sou defensora da pena de morte mas ... há casos e casos. O que nos amendontra na pena de morte é a ineficácia da justiça. Que não separa o ladrão de pão do assassino. Que não distingue um assalto de um crime hediondo.

Com certeza esse meu texto vai despertar a ira de muita gente. Pessoas que se levantarão em defesa dos direitos humanos. Que lembrarão a vida dura e miserável dos assassinos, que buscarão nela justificativas para seus atos. Mas quem, em sã consciência, acredita que o menor assassino, depois de 3 anos preso, sairá de lá uma pessoa melhor ??? Com certeza sairá do presídio uma pessoa muito pior, mais dura, capaz de crimes ainda piores. Pode parecer que estou sendo muito pragmática, muito insensível, mas estou zelando pelos meus próprios filhos. Não quero pessoas como essas soltas nas ruas nem hoje, amanhã, daqui há 3 anos, 10 anos, nunca. Quero que a punição seja exemplar para desencorajar todo e qualquer deliquente. Que eles pensem mais na punição, antes de cometerem os crimes. Que eles tenham medo do que lhes vai acontecer quer tenham 18, 15 ou 10 anos. Com consciência das severas consequências dos seus atos, esses menores, adolescentes, marginais, participarão menos de quadrilhas, assumirão menos culpas em troca de celulares. Eles precisam ter medo. Medo real das consequências. Só o medo da morte pode afastá-los da deliquência, da marginalidade. Porque valores, emoção, humanidade, isso eles não têm.

Podem não concordar comigo, ser contra tudo que disse. Mas eu não posso me calar ou exigir menos para esses assassinos bárbaros. Tenho filho da idade do Joãozinho, que também senta no banco traseiro com cinto de segurança. Podia ser o meu filho ...

quinta-feira, setembro 28, 2006

Feliz Ano Novo

Setembro. Rosh Hashaná : Ano Novo Judaico. Muitos cartões, mensagens e votos de um feliz ano novo. Nessas ocasiões todos se desejam paz, amor, prosperidade, isso e aquilo ( "tudo de bom").

Que saibamos lidar com todas as realizações que nossos amigos nos desejaram. Porque ninguém se lembra de desejar calma para saborear esse tudo de bom, se por milagre acontecer. Pois muitas vezes não se está suficiente preparado para viver as realizações tão almejadas.

É época de fazermos uma reflexão e avaliarmos o ciclo finalizado. Verificar se estamos caminhando na direção certa, sem nos distrairmos ou nos desviarmos. Perceber que soubemos contornar os obstáculos , transformando-os em etapas para alcançar nosso objetivo. Que problemas intransponíveis foram superados. Que sobrevivemos à todas as tempestades. Que devemos perdoar para sermos perdoados. Que vale à pena se arrepender dos erros para aprender e não repeti-los. É o momento certo para colocar a vida nos trilhos que traçamos como meta. Somente com muita determinação podemos nos manter no caminho certo para atingir nosso ideal, cumprir nossa missão.

Também é hora de fazermos um balanço dos desejos e planos que queremos realizar neste novo ano. Afinal, todo ano novo traz esperanças de tempos melhores. Na situação atual, escândalos de corrupção às vésperas de eleições no Brasil, cessar- fogo delicado no Oriente Médio, muçulmanos ameaçando até o papa, precisamos refletir sobre a paz e a democracia. Mais que desejá-la, porque ela não está à nossa espera em alguma loja de conveniência, temos que compreender bem suas bases. A tão almejada paz só irá acontecer sobre a base da liberdade e justiça. E não podemos apenas esperar que os governos nos assegurem isto. Temos, cada um de nós, perceber isto, de dentro para fora.

E nos abastecermos de energia para enfrentarmos as coisas ruíns, que ninguém deseja à ninguém, mas inevitavelmente acontecem. E há de se ter muita calma para suportar e superar os momentos desagradáveis. Confiar em Deus e ter fé que tudo se resoverá da melhor maneira possível.

Não esquecer de reservar algum tempo para agradecer. Esses são meus votos de feliz ano novo para todos os meus leitores, tanto judeus como não-judeus.

quinta-feira, setembro 14, 2006

A fé não costuma falhar ...

Outro dia ouvi uma piada interessante: Uma mãe querendo muito ter dinheiro para poder oferecer uma festa no aniversário do seu filho pediu à D's para fazê-la ganhar na loteria. Ela precisava ganhar todo aquele dinheiro para resolver todos os seus problemas financeiros e ainda sobrar para a festa de aniversário. Ao que D's respondeu que gostaria muito de ajudá-la à ganhar na loteria mas para isso, ela tinha que, pelo menos, jogar na loteria.

Geralmente fazemos nossos pedidos à D's tão sem esperanças que ele nos atenda, que não atentamos para os detalhes para a realização de nosso desejo. Isto é um grande erro. Nós conversamos com D's sem fé no diálogo. Pensando tratar-se de um monólogo, só pedimos e não esperamos resposta. Grande erro. Ele não só atende muitos de nossos pedidos como encaminha soluções para nossos problemas.

Você já percebeu que o destino sempre nos manda uma resposta quando estamos na dúvida ? Pode parecer filosofia barata, seção de auto-ajuda mas não, é a mais pura verdade. Sempre que clamamos por ajuda, ela vém. Nós é que, nem sempre, atentamos para perceber a resposta. Nós, muitas vezes, não identificamos a resposta.

Porque na maioria das vezes a resposta vém camuflada. É , a resposta que esperamos para nossos anseios pode vir camuflada de coincidência, até mesmo acaso. De repente, sem percebermos, temos a resposta sob nossos olhos. Podemos confundir com obra do acaso, com coincidência, com o que quer que seja, mas lá está ela.

Enfím, o mais importante é se colocar atento para ouvir/perceber as respostas. Não adianta pedir uma luz e não observá-la quando esta vier. Não adianta clamar por uma palavra e estar surdo quando esta chegar. Não adianta insistir por uma resposta e estar completamente apático quando esta se estabelece.

Temos que estar abertos e atentos para perceber quando o destino estabelece uma comunicação conosco, não importa a via que ele utilize para tal. Não podemos perder a oportunidade de uma comunicação como esta. E estarmos sempre gratos por não estarmos sózinhos, mas sempre acompanhados.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Dança de Cadeiras

Sou uma mulher antiquada. Minha geração pregou a liberdade sexual, o Rock'n Roll, o cigarro, a maconha ... Mas gerou uma adulta ponderada.

Na minha juventude tive a oportunidade de experimentar a liberdade , aprendi a lidar com limites e a falta de deles. Tive uma experiência única para os padrões brasileiros. Vivi sózinha em um país distante com uma lingua diferente durante um ano, aos dezenove aninhos. Já tinha passado no vestibular, cursado um período na faculdade e estava cheia de dúvidas. Fui passar um tempo num Kibutz em Israel, sabendo apenas algumas poucas palavras de hebraico. Foi um período incrível que descobri-me por inteira. Ao ter acesso a uma liberdade total e irrestrita, fui madura e ponderada . Valorizei , já naquela época, a educação tradicional que meus pais me davam. Educação tal que fazia sentir-me tranquila para lidar com tanta liberdade, que me faziam assumir essa responsabilidade sem vacilos. Mesmo longe dos olhos dos meus pais, mantive meus valores. Experimentei o cigarro, a bebida e até a maconha porém, nada disso me encantou. E até hoje, não fumo , não bebo e tampouco uso drogas.

Quanto mais a idade avança percebo que pareço mais com minha mãe. Não tenho medo disso. Percebo que os valores que recebi em minha casa, foram testados, constestados e rechaçados por eu mesma em um tempo perdido entre a adolescência transviada e a juventude rebelde. Porém, quando a idade adulta chega, a maturidade enxerga por outro prisma esses valores, afinal a tarefa de educar nossos próprios filhos se inicia e nosso comportamento mais se aproxima ao de nossos pais do que o nosso próprio em tenra idade. Isto mesmo, não se espantem, pego-me muitas vezes mais parecida com minha mãe do que comigo mesma. Isto tem sentido visto que atualmente até meus pais mudaram e mais se parecem com avós do que com os pais de outrora.

A vida é mesmo uma dança de cadeiras. E a cadeira de adulto tem variações. Desempenhamos diversos personagens e atuamos em diversas novelas. Tem a fase em que somos filhos "aborrecentes", a fase em que somos adultos independentes, a fase em que somos pais e/ou mães, enfím, cada momento é único e nos transforma em um personagem único para lidar com ele.
Enfím, sinto-me antiquada na educação dos meus filhos. Apesar de querer que eles tenham todas as qualidades inerentes ao mundo moderno, como agilidade, flexibilidade, etc, quero que sejam firmes em seus valores morais e éticos, que sejam íntegros, solidários e sensíveis. Sou ainda "careta" no que tange a liberdade, acho que nos dias de hoje liberdade demais assusta, que são necessários limites bem delimitados, mesmo que seja para contestá-los ou infrigí-los.

terça-feira, agosto 08, 2006

O poder dos petro-dólares

Há dias que venho tomando coragem para comentar o que se passa atualmente no Oriente Médio, mas, cada vez que penso em escrever acontece outra tragédia, e a sensação que a paz se distancia me deixa prostada.

É claro que uma guerra nunca é justa ou justificável. Sempre seria melhor que todos existissemos, co-existissemos , enfím, vivessemos em paz. Então, não estou aquí para defender apenas um lado, estou aquí para mostrar que existem dois lados. Porque os meios de comunicação só estão mostrando um lado, estão parciais, desenhando Israel como um monstro que mata criancinhas.
A guerra não começou porque foram sequestrados só dois soldados israelenses. Ou ninguém mais se lembra dos homens-bomba, dos ônibus lotados de inocentes, inclusive crianças, que foram explodidos ??? E, as pizzarias, lotadas de civis , inclusive uma brasileira ??? Então, a gota d'água pode ter sido o sequestro dos soldados, mas há muito tempo os terroristas provocam, sem nenhuma reação de Israel.
Quando a guerra foi deflagrada, com ataques e bombas pelos dois lados, os civis de ambos lados precisavam fugir e/ou se esconder. Porém, enquanto os civis israelenses se escondem no subterrâneo, quem está nos subterrâneos do Líbano é o Hezbollah. Enquanto a população civil do norte de israel se desloca para o sul do país, a população civil do sul do Líbano apoia o Hezbollah e acredita ser uma honra morrer na "guerra santa" contra Israel e tornar-se mártir, tornando-se verdadeiros escudos humanos. Alguns alegam que Israel tem dinheiro para construir bunkers e proteger sua população civil. E, por acaso, os terroristas são pobres ??? São financiados por petro-dólares, que compram armamentos de alta tecnologia. Estes mesmos petro-dólares deviam proteger a população civil. Porém, a diferença esta na mentalidade. Enquanto Israel dá valor a vida e protege seu povo, o Hezbollah ensina as crianças desde pequenas a lutar e morrer pela causa.
Sou brasileira e dou valor a vida. Entristeço-me quando morrem no Líbano, mas, também me entristeço quando morrem em Israel. Ou vocês não sabiam que também estão morrendo em Israel ??? Também está havendo destruição em Israel, ou vocês acham que as bombas libanesas deixam algo à dever as israelenses ??? Os militantes do Hezbollah estão muito bem equipados e, se o Líbano, não os expulsa de seu país é porque concorda com tudo que está acontecendo. Ambos lados estão perdendo gente e infra-estrutura. O prejuízo é bilateral. Se alguns alegam que os EUA ajudam Israel, quantos são os países árabes, milionários com seus petro-dólares, que ajudam ao Hezbollah ??? Ninguém está em desvantagem nesta guerra.
Aliás, só há desvantagem de Israel porque a opinião pública está sendo manipulada contra Israel, à favor do anti-semitismo. Opinião pública não ganha guerra, mas amplia seus efeitos colaterais. E, por causa desta manipulação da verdade, é que terroristas estão atacando sedes de instituições judaicas em Seatle e aquí no Brasil, em Campinas, e ninguém está fazendo nada.

Enquanto houver terroristas não haverá paz. Enquanto os petro-dólares dos árabes financiarem as causas terroristas não haverá paz. Os terroristas não são libaneses, nem brasileiros, eles são cidadões mundiais e espalham o terror por onde passam. Eles não tem medo de morrer ou matar, porque não dão valor a vida, mas a causa nobre pela qual lutam: destruir Israel e os judeus. Ou vocês não concordam que para acontecer o que houve nas torres gêmeas dos EUA em 11 de setembro, precisava de muito dinheiro ??? Eles são milionários, só não construem bunkers para os civis porque preferem proteger os armamentos e os militares do que as criancinhas...

Muito dinheiro é necessário para o treinamento e armamento dos grupos terroristas. Dinheiro que poderia estar sendo usado para diminuir a miséria no mundo, para o desenvolvimento de cura de doenças, para o avanço tecnológico, até para o desenvolvimento dos próprios países árabes ou para muitas causas nobres. Porém, eles não dão valor a vida ...
Sou brasileira e dou valor a vida. Entristeço-me quando vejo o anti-semitismo se aproveitar deste conflito para atacar instituições judaicas mundo afora. E, mais uma vez, o mundo não quer ver a verdade. Ou será que os petro-dólares falam mais alto ???